sábado, 2 de abril de 2011

O que os Antioxidantes fazem por Nós?

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Todos já ouvimos falar em Antioxidantes e em como eles “destroem” os radicais livres, mas a maioria das pessoas não sabem realmente o que ocorre quando os consumimos.
RADICAIS LIVRES
Primeiramente, precisamos saber o que são os temidos radicais livres. Os chamados radicais livres são moléculas que  ficam “soltas” em nosso organismo, o que acaba levando essa molécula a entrar em nossas células, causando a oxidação da mesma. Ou seja, os radicais livres lesionam ou até matam nossas células. Essas lesões podem levar ao envelhecimento precoce e até mesmo à várias doenças como cardiopatias, aterosclerose, diabetes e até mesmo o câncer.
Não existe uma maneira de não produzirmos radicais livres, já que nós o produzimos até quando respiramos ou praticamos atividades físicas, portanto o consumo dos chamados antioxidantes é a principal maneira de nos previnirmos conta a ação das moléculas de radicais livres.
ANTIOXIDANTES
Os antioxidantes atuam em diferentes formas contra os radicais livres. Primeiramente eles agem impedindo a formação das moléculas, os antioxidantes também são capazes de impedir o ataque dos radicais livres evitando a formação lesões em nossas células, eles ainda podem reparar as lesões caudadas pelos radicais removendo os danos e reconstituindo as células danificadas.
ALIMENTOS FONTES DE ANTIOXIDANTES
Dentre os principais alimentos fonte de antioxidantes estão as frutas, legumes e verduras. Os antioxidantes encontrados na dieta e suas fontes são:
B-caroteno: presente em alimentos de cor amarelo/laranja e vegetais verdes escuros, como mamão, cenoura, abóboras, mangas, pêssegos, espinafre, couve, chicória, agrião.
Vitamina C: presente principalmente em frutas cítricas como laranja, limão, abacaxi.
Vitamina E: presente em grãos e sementes oleagenosas, como gérmen de trigo, sementes de girasol, nozes, amêndoas, avelãs, e também encontrado em couve, abacate, alface, espinafre, carnes magras, laticíneos e óleos vegetais.
Flavonóides: encontrado em sucos de uva e vinhos tintos, morangos, nozes e soja.
Catequinas: presente principalmente em chás, como o chá verde ou o chá preto.
Carotenoídes e Vitamina A: Os carotenoídes são encontrados em legumes e frutas de cor laranja/vermelhas. Os carotenoídes são precedentes da vitamina A, encontrada nas mesmas fontes que os carotenoídes e também em alimentos de origem animal.
Licopeno: Presente em alimentos avermelhados, como o tomate, melancia e goiaba.
FUNÇÕES DOS ANTIOXIDANTES
Estudos indicam que a Vitamina C possui efeito protetor contra danos causados pela exposição a radiações e medicamentos, também é atribuído a vitamina C o papel de protetora contra o desenvolvimento de tumores.
A vitamina E pode impedir danos causados por radicais livre associados a doenças específicas como artrite ou catarata.
A vitamina A tem apresentado ação preventiva contra vários tipos de câncer como o de mama, estômago, bexiga e pele, e juntamente com a vitamina C pode previnir o câncer retal ou de cólon.
Os flavonídes são responsáveis por “eliminar”os radicais livres do nosso organismo e também estão associados a prevenção de doenças cerdiovasculares. O licopeno é o principal flavoníde encontrado em nossa alimentação e é bastante associado a prevenção de vários tipos de câncer.
As catequínas podem ser benéficas para algumas doenças como o diabetes tipo 1, cardiopatias e infecções virais.
Os alimentos ricos em antioxidantes mostram que uma dieta variada é importante para a manutenção da saúde do nosso organismo. É importante lembrar que é sempre bom consultar um nutricionista para uma indicação correta  da quantidade necessária de antioxidantes para cada individuo e que os alimentos podem ser utilizados como auxiliadores na prevenção e tratamento de várias doenças e não podem ser substitutos de medicamentos e outros tratamentos indicados por um médico.

O ganho de peso na menopausa: como prevenir?


menopausa
A menopausa (ou o término da vida reprodutiva) é vista como algo assustador para a maioria das mulheres, por estar fortemente associada ao envelhecimento, ganho de peso e problemas de saúde.
O início da menopausa está relacionado a diversos fatores. Enquanto a menopausa tardia é freqüentemente relacionada ao uso de contraceptivos, ciclos anovulatórios e paridade, a menopausa precoce tem se mostrado frequente em casos de tabagismo, baixo nível socioeconômico e baixo peso.
A menopausa tardia, geralmente apresenta um menor risco de osteoporose e doenças cardiovasculares, e um maior risco para câncer de mama, ovário e endométrio.
Os sintomas mais comumente relatados são: depressão, pele ressecada (mais fina e sem elasticidade), ondas de calor, baixo libido, dor na relação e ao urinar, infecções urinárias, oscilações de humor, insônia, entre outros.
Com a baixa do hormônio estrogênio, aumenta-se o risco para hipertensão e desenvolvimento de doenças crônicas como a osteoporose e doenças cardiovasculares. Algumas destas doenças estão associadas à obesidade, principalmente na região abdominal.
De fato, a menopausa está associada a modificações na composição corporal, devido a diversos fatores, como:
- Diminuição dos receptores de leptina no hipotálamo, o que significa uma diminuição da saciedade, ocasionando uma maior ingestão de alimentos.
- Após os 50 anos, há uma redução na necessidade energética de repouso (TMB), em aproximadamente 2% a cada década, pois a cessação da função ovariano provoca uma redução da massa magra (músculos).
- Aumento do sedentarismo e mudanças no estilo de vida (exemplo: aposentadoria, menos atividades do dia a dia, etc.), levam a um gasto energético diário menor. Este é considerado na grande maioria dos estudos o maior responsável pelo ganho de peso.
- Transtornos de humor, como depressão, baixa auto-estima, ansiedade, etc., geralmente associado ao maior consumo de doces, chocolates, entre outros.
Todos estes fatores citados acima, ocorrem normalmente no processo orgânico da mulher. Então, é necessário que no decorrer deste processo se façam modificações no plano alimentar. Na maioria dos casos, podemos observar que o consumo de calorias diário é igual ou maior com o passar dos anos, sendo praticamente inevitável o ganho de peso.
Ainda que, a menopausa favoreça o ganho de peso, a maioria dos estudos indicam que grande parte das mulheres chegam à menopausa já com sobrepeso ou obesidade. Observa-se que este comportamento está geralmente relacionado a uma postura e a um novo momento da rotina de um casal. Em muitos casos, a estabilidade de um relacionamento trás tanto para homem como para a mulher uma desatenção com o cuidar do corpo.
De fato, após a menopausa torna-se muito mais difícil perder peso. O ideal é sempre manter o peso dentro da normalidade e junto ao nutricionista fazer um plano alimentar preventivo, a fim de evitar o ganho de peso na menopausa, onde serão introduzidos alimentos que proporcionam maior saciedade, alimentos com menor teor calórico, alimentos ricos em triptofano (é precursor de serotonina, conhecido como hormônio do bem estar), alimentos que proporcionam um gasto energético maior, suplementos se necessários, receitas, entre muitas outras adequações.
E é claro, além da alimentação, faz-se necessária a prática de atividades físicas, tanto aeróbicas como as anaeróbias. Mulheres que praticam atividade física moderada cinco vezes na semana ou atividade intensa três vezes por semana apresentaram um menor percentual de ganho de peso, menor índice de doenças cardiovasculares, diminuição da pressão arterial, do colesterol “ruim” e do triglicérides.